Selênio: para que serve esse mineral?

selênio exame

Fonte: Débora Palos, nutricionista do Alta Diagnósticos 

O selênio é um mineral presente em diversos alimentos de origem animal e vegetal e que atua na proteção celular por meio de sua função antioxidante. Além disso, ele também tem um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico e na manutenção do bom funcionamento da tireoide.  

Continue a leitura para saber mais sobre esse nutriente e quando é preciso fazer a suplementação dele na alimentação.  
 

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O que é selênio? 

O selênio é um mineral considerado um dos micronutrientes essenciais para o corpo humano. Nós consumimos selênio por meio de alimentos de origem vegetal e animal que, por sua vez, acumulam o mineral ao longo de suas vidas (por meio da alimentação ou da absorção do solo).  

Selênio quelado 

O selênio quelado é uma forma de selênio que se liga a um aminoácido, o que melhora sua biodisponibilidade e facilita a absorção pelo organismo. 

Para que serve o selênio? 

No nosso corpo, o selênio tem algumas funções importantes, como:  

  • Ação antioxidante: protege as células contra danos causados pelos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e o risco de desenvolver doenças como câncer, problemas cardiovasculares e demência. 

  • Fortalecer o sistema imunológico: ajuda na defesa do corpo contra infecções. 

  • Auxiliar a tireoide: ajuda a regular o funcionamento da glândula, garantindo que hormônios essenciais para o metabolismo sejam produzidos. 

  • Saúde reprodutiva: o mineral é importante para a fertilidade e o desenvolvimento fetal. 

Selênio baixo: o que pode ser? 

Quando os níveis de selênio estão baixos no organismo, isso pode indicar a deficiência do mineral no corpo. Isso pode levar a problemas como: 

  • Fraqueza muscular e fadiga; 

  • Problemas de tireoide; 

  • Enfraquecimento do sistema imunológico; 

  • Problemas de fertilidade; 

  • Queda de cabelo; 

  • Unhas fracas.   

Os sintomas da deficiência de selênio nem sempre são percebidos imediatamente e podem ser sutis e inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico. Por isso, ao identificar algum desses sintomas, é importante buscar orientação especializada (por meio de consulta presencial ou via telemedicina) para realizar exames e investigar as causas. 

Exame Selênio: como é feito e quais condições pode detectar? 

O exame de selênio é feito por meio de uma coleta de sangue comum realizada em laboratório, ou seja, é um exame de sangue tradicional. Normalmente, não há necessidade de nenhum preparo específico nem de realizar jejum antes do exame. 

A análise dos níveis de selênio no organismo pode ser indicada em algumas situações para determinar alguns diagnósticos, tais como:  

  • Suspeita de deficiência ou excesso de selênio; 

  • Doenças relacionadas à tireoide; 

  • Problemas de fertilidade; 

  • Doenças autoimunes; 

  • Uso de medicamentos que podem interferir na absorção de selênio; 

  • Check-up médico anual. 

Fontes de selênio: como consumir o mineral? 

A melhor forma de consumir o selênio é por meio da alimentação. Os alimentos mais ricos neste mineral são: 

  • Castanha-do-Pará (que costuma ter uma grande quantidade de selênio em uma única unidade); 

  • Castanhas e nozes em geral; 

  • Peixes como atum e salmão; 

  • Carnes; 

  • Ovos; 

  • Grãos integrais, como o arroz; 

  • Leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha); 

  • Chocolate amargo (embora em menor quantidade). 

Vale dizer que a quantidade de selênio em alimentos vegetais depende da concentração de selênio no solo em que foram cultivados, portanto, os valores podem variar consideravelmente dependendo da localização geográfica. 

Se houver necessidade (como no caso de alguns pacientes veganos e vegetarianos), a suplementação de selênio pode ser feita, desde que orientada e recomendada por um especialista.  

Qual médico procurar? 

Para orientações sobre o consumo de selênio e investigação de possível deficiência dele, pode-se buscar auxílio de profissionais como médico endocrinologistas, nutrólogos e nutricionistas. Os médicos podem diagnosticar as deficiências e orientar sobre suplementações, caso necessário. Os nutricionistas também identificam a deficiência e corrigem através da alimentação e/ou suplementação. 

 

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Categoria
Saúde